Diário de Mauro Souza
"Eu tenho medo de esquecer dela, as vezes eu vou na praçinha onde nos encontravámos e observo de longe ela escrevendo ou desenhando.
Ela era boa nisso sabe? Daquelas que um pequeno vislumbre do rascunho é o suficiente para saber que se tornará uma obra de arte, e eu sabia disso. Ela sempre me inspirou; nas paisagens que pintava era minha mãe natureza, era meu mundo, meu tudo.
Então eu voltei e a vi com outro.
Eu não esperava de fato que ela ficasse só por todo o tempo em que estive do outro lado, mas vê-la com outro foi tão triste..."
Então eu acordei.
Imagina diário, que sonhei escrever as linhas acima em ti, e ao acordar eu me lembrava de cada palavra, e elas se repetiam em minha mente até que eu escrevesse. Foi tão estranho sentir as emoções de um sonho como se fossem reais...
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