Caminho dos condenados...

É solitário que sobrevivo as noites eternas e sigo meu caminho escolhendo os perigos menores; não há como escapar do perigo porque somos monstros e todo tipo de gente está atrás de nós, e como se isso não bastasse, os de minha espécie ainda se envolvem com os joguinhos da Jyhad ou com a Dança Macabra da não-vida...

O que me é reservado para esta noite?? Não sei... mas sigo em frente, sempre atento.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Diário de Mauro Souza

"A cerca dilacera a escuridão do coração e a luz da mente. 

Através dela você foge de um mundo cruel e solitário e chega a um lugar mágico; o custo? 

Servir  em gratidão àquele que o libertou, e não importa a tortura mental pela qua passe com os senhores da casa, o mundo real é pior.

A cerca mostra seu poder diante de todos, desde os grandes trolls aos elementais, ou ao menor dos fae. A cerca nos tranca em um refúgio seguro, seus espinhos sufocantes não lhe permitem sair, é verdade, mas não deixa ninguém entrar.

É possivel ver a vida brotar da cerca, a cerca rastejante que tudo observa. Eu não me canso de ver como ela protege este mundo e quanto mais eu olho, mais me encanto..."

Eu encontrei este texto numa página de diário de um perdido, ele se foi e deixou suas anotações por aí... Somente esta página contém um texto legível que valha a pena a transcrição, o começo e o fim do texto foram corroídos pelo tempo, só o título do "poema" pôde-se ler: Ode a Cerca, com uma letra tão  bonita e uma arte tão caprichada que dá vontade ler...

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